terça-feira, 15 de dezembro de 2009


Livros
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Jheann Pierre professor de Ciência colaborador do Gestar
e Locutor do evento com a formadora Edinília
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Formadora de Língua Portuguesa Edinília apresentando o livro
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Da esquerda para direita
Secretária de educação Araci, coordenadora pedagógica Gisa, formadora Edinília,
Supervisora Jacinta e diretora Maria francisca
Seminário de Encerramento do GESTAR e Lançamento do Livro
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Apresentação no lançamento do livro
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Agradecimentos Finais


Agradecimentos Finais

Quero dizer que só foi possível fazer um trabalho de qualidade porque recebemos o apoio necessário e fundamental para implementação desse programa. A Secretária Municipal de Educação, Araci Pereira dos Santos Neri, fez a grande diferença para que possamos dizer com toda convicção que esse trabalho teve um resultado muito positivo dentro do nosso município. Graças ao empenho dessa grande educadora, sua competência e profissionalismo e a crença depositada nesse trabalho tivemos forças para superar todas as nossas fraquezas.

Aos professores cursistas, que se dedicaram de corpo e alma, se empenhando ao máximo, correspondendo fielmente ao propósito do programa. Eu, que acompanhei de perto, vivenciei cada momento, posso dizer plenamente que vocês foram peças fundamentais para o sucesso desse programa. A vocês os meus sinceros elogios.

Aos alunos participantes que atenderam tão plenamente ao nosso chamado, participando ativamente das atividades, com motivação e empenho. O livro que lançamos foi a mais concreta prova de que esses alunos acreditaram em nosso trabalho e caminharam conosco para o engrandecimento da educação em nosso município. A eles dedico todo o meu carinho e o livro é a prova viva do potencial e do talento de cada um.

À Coordenadora Pedagógica Gislene Borges que esteve presente solucionando os problemas, amenizando dificuldades, que nos deu a certeza de que é possível seguir em frente, unir forças, somar talentos, os meus sinceros agradecimentos.

Quero também ressaltar aqui o apoio especial que recebemos da Diretora Maria Francisca, da Escola Estadual Professor Josefino Barbosa, que não mediu esforços para nos atender em todos os momentos em que foi solicitada. O trabalho de profissionais como Maria Francisca engrandece a educação em todos os seus aspectos, especialmente no lado humanístico de que tanto estamos carentes no meio educacional.

A minha formadora Guiana, que tão gentilmente veio somar conhecimentos, multiplicar ideias. Quero dizer que foi um presente muito especial e valioso que recebi neste ano. Veio juntamente com o GESTAR. Um presente de Deus que não imaginava receber, mas que transformou toda a minha vida.


Edinília Nascimento Cruz – Formadora do GESTAR em Itacarambi

“Todo jardim começa com uma história de amor, antes que qualquer árvore seja plantada ou um lago construído é preciso que eles tenham nascido dentro da alma.”
(Rubem Alves)

A educação é do tamanho da vida.Não há começo, não há fim.Só travessia.” (Rubem Alves)

Relatório do Seminário de Encerramento do GESTAR de Língua Portuguesa e do lançamento do livro Tramas e enredos em prosa e verso

O gestar para nós aqui no município de Itacarambi foi assim como essa citação de Rubem Alves, uma travessia que nos levou a uma dimensão mais plena da vida. Estamos finalizando as nossas atividades, mas o nosso crescimento e aprendizado jamais terão fim.

O dia 11 de novembro de 2009 certamente ficará marcado na história de Itacarambi como um dia muito especial: o Seminário de Encerramento do GESTAR de Língua Portuguesa, e o lançamento do livro Tramas e enredos em prosa e verso.

O evento organizado por mim e pelos professores cursistas, com o apoio da Secretaria Municipal de Educação, ocorreu de forma muito especial com a participação efetiva dos alunos, pais e da comunidade. O GESTAR no nosso município teve um excelente resultado e atingiu plenamente o objetivo proposto de sensibilizar o professor e promover uma mudança de prática pedagógica. Foi um trabalho realizado em equipe com muito empenho e determinação. Nesse seminário, a comunidade de Itacarambi pode conhecer, entender e compreender que o GESTAR é um programa de formação continuada que realmente traz um diferencial, é um programa capaz de promover a mudança tão necessária e esperada, o que de fato ocorreu.

O lançamento do livro veio somar e comprovar que o trabalho realmente produziu bons frutos e o mais importante é saber que estes frutos se multiplicarão ao longo dos próximos anos. Nosso sonho é mais que sonhar, é dialogar, interagir, encontrar o você que não está em nós e o nós que você não vê. Por isso esse livro traz a soma de todo um esforço traduzido em palavras, sentimento e aprendizado efetivo de práticas de leitura e escrita.

Como professora, levarei comigo a certeza de que estamos potencializando a capacidade de nossos alunos de alçar voos ir além das linhas e dialogar, tecendo infindáveis e prazerosas prosas.

Tivemos a participação efetiva de todas as escolas integrantes do GESTAR em Itacarambi. Os alunos das comunidades rurais compareceram e tiveram momentos inesquecíveis. Cada escola integrante desse programa teve a oportunidade de fazer a sua apresentação coordenada pelos professores cursistas. Foram entregues 600 livros aos alunos das salas referências e autores do livro. Os alunos receberam o livro com muita satisfação e entusiasmo. Tudo estava em perfeita harmonia. Tivemos as mais variadas manifestações de linguagem: apresentação de música abordando a temática valores, compostas pelos alunos, teatro mudo, declamação de poesia, dança, enfim foi o momento para manifestação das múltiplas linguagens e das linguagens dos múltiplos.

Para encerrar, quero dizer que, como escrevi no texto tapete mágico e tantas vezes aqui neste blog, o GESTAR foi uma viagem na qual pude completar a vida em suas múltiplas facetas. O GESTAR se tornou uma parte de minha vida e por meio dele tenho certeza de que multipliquei a esperança, fortaleci crenças e plantei sonhos que serão regados com muito amor para no futuro podermos contemplar uma educação mais justa e igualitária em nosso país.
Este é um dos textos que compõem o livro Tramas e Enredos em Prosa e Verso para você apreciar.

Série: 9º ano Paz
Profa. Edinília Nascimento Cruz
Escola Estadual Professor Josefino Barbosa

GÊNERO TEXTUAL CARTA
Autora: Lidiane Oliveira Nunes

Itacarambi, 22 de Outubro de 2009.

Querido vovô Francisco,

Meu amado vovô, sei que não tivemos tempo para nos conhecer, mas mesmo daí do céu posso sentir sua presença. Escrevo-lhe esta carta para contar-lhe sobre o dia mais feliz da minha vida. Sei que será difícil acreditar, mas faz por mim este esforço.
Bom! Tudo começou quando estava de viagem com minha mãe para Petrolina, fomos de trem. Eu estava sentada perto da janela olhando as árvores e as montanhas correndo ligeiramente para trás. De repente, lembrei-me de você, e quando olhei para o céu vi algo colorido, bem colorido, caindo lá de cima. Olhei rapidamente para minha mãe, ia chamá-la, mas estava dormindo, então observei novamente no céu e lá estava aquele pedaço de pano caindo em direção ao trem.
Corri rapidamente para o fim do vagão, abri a estreita janela lateral do trem, e quando já estava caindo, na tentativa de o pegar, ele veio na minha direção e caiu dentro do trem. Agarrei-o. Era um tapete lindo, suas cores pareciam estar vivas, era uma verdadeira aquarela: verde, amarelo, roxo, preto, rosa, branco, azul. Fiquei observando por alguns instantes, estava muito assustada.
O que nunca imaginaria aconteceu: o tapete se levantou, e me disse:
- Oi!
Arregalei os olhos e sem saber o que dizer balancei a cabeça devolvendo-lhe o cumprimento. Perguntei quem ele era, se tinha nome, mas me disse que não se lembrava de nada.
Lá fora estava começando a escurecer e ficar frio, e para esconder e disfarçar o tapete mágico, envolvi-o em meu corpo como se fosse um agasalho, e fomos sentar. Sentados ali, o tempo passou e ficamos conversando sobre nós, nos conhecendo melhor.
Sem querer, deixei escapar a palavra Max, ele se levantou e balançando dizia querer ser chamado de Max. Já havia passado umas quatro horas de conversa, foi então que Max me fez o convite para sair voando com ele, e eu aceitei, é claro.
Saímos despistados para que a minha mãe não percebesse. Lá fora ele se estendeu em minha frente e pediu-me para subir, e saímos voando. No começo senti um friozinho na barriga, mas logo me acostumei. Sobrevoávamos a cidade, que por sinal estava linda, era véspera de Natal, as luzes enfeitavam as torres das igrejas. Max me perguntou onde eu queria ir. Disse que queria voar para o passado. Voltar no tempo. É lá fomos nós de volta ao passado. Não queria voltar bruscamente. Então, pedi-lhe que me levasse ao passado de um mês atrás.
Voltei à sala de aula. Chegando lá, entrei bem no momento da aula de português. A professora explicava e, quando entramos, percebi que não houve reação de ninguém, era como se não vissem a gente, como de fato não viam. Sentamos lá no fundo, nas últimas carteiras.
A aula estava interessante, a professora explicava sobre uma atividade, as diversidades textuais, gêneros textuais. A sala estava repleta de textos: poema, carta, conto, crônica, bula, etc. Os alunos praticavam leituras e produziam textos.
Senti-me tão inspirada quando a professora propôs aos alunos que produzissem um texto e, naquele dia, estava bem inspirada que produzi textos incríveis, escrevi, corrigi, reescrevi. E Max achava aquilo tudo uma loucura. E me disse:
- Os humanos são mesmo cheios de manias. Por que ficam escrevendo e reescrevendo o mesmo texto?
Foi nesse momento que senti vontade de escrever esta carta para você, vovô. Mas, que loucura! Fiquei em dúvida em qual gênero escrever, não sabia se escrevia um conto ou uma carta. Então pensei, vou fazer de um jeito diferente. E saiu desse jeito, uma história dentro de uma carta. Espere aí, qual vai ser o gênero deste texto? A professora já me disse sobre isso, acho que podemos por um gênero dialogando com outro.
Decidi voltar ao passado do passado. Que loucura, acho que já estou pirando mesmo! Desta vez voltei na época da minha infância. Avistei uma casinha em meio a um sítio. Na frente da casa uma mesa de madeira e duas cadeiras. Lá estavam você, vovô, e minha mãe. Vocês estavam lendo livrinhos e fazendo leitura dramatizada. O senhor lia sorrindo, mamãe cantando e juntos davam gargalhadas de felicidade.
Quando minha vó chegou com uma bandeja de bolo e chá, eu e o tapete sorrimos e voltamos a voar. Saímos conversando sobre família. O tapete foi voando vagarosamente, quase caindo. Então, percebi que ele estava triste. Perguntei o que havia acontecido, e ele me disse que não tinha família, não sabia nada de sua família.
Logo tive uma ideia de ir até a uma biblioteca e fazer uma pesquisa, procurar um livro para ver o que havia acontecido com a família daquele tapete. Procuramos em livros de história, num verbete de enciclopédia, árvore genealógica, nada.
Foi uma confusão total e resolvemos procurar um escritor que foi criado por outro escritor. David Copperfield, de Charles Dickens, poderia me dizer de onde o tapete saiu. Pedimos a ele para nos ajudar, assim que o encontramos, ele estava de folga descansando no museu de arte moderna. Ele então nos pediu uma carona e voamos para dentro das histórias dos livros de aventura. Pesquisamos e também não encontramos nada. Foi então que vi um livro fechado que ainda não tinha sido escrito. David falou que o tapete havia saindo de alguma maneira acidentalmente e encontrado o portal para o futuro e do futuro foi para o passado e acabou me encontrando e olha aqui ele entrando na minha história.
Olhando para nós, David explicava que, quando o escritor começasse a escrever o livro, aos poucos o tapete iria desaparecendo. Comecei a ficar triste, mas David me alegrou dizendo que aquilo já não iria mais acontecer porque o tapete já tinha entrado acidentalmente em minha história. O autor poderia escrever sua história sobre o tapete, e escrever um texto demora, não é tão simples assim, precisaria de concentração, coesão, coerência, correção. E além do mais, uma história pode ter várias versões, pois os textos conversam, dialogam entre si.
Despedimo-nos de David, saímos dos livros e fomos para a realidade. Realidade? Será se pode existir uma realidade dentro de outra realidade? Acho que sim. Sentamos em um lindo jardim e logo ali, do outro lado na Avenida Brasil, avistei crianças descalças, fumando e se drogando. A realidade é dura demais, e subitamente lembrei-me de minha mãe, da viagem de trem. Ela deve estar desesperada, deve estar imaginando que fui sequestrada, com tantos sequestradores por aí. Chamei o tapete que se refrescava no chafariz do centro de São Paulo e saímos em velocidade máxima em direção ao trem. Quando cheguei lá, minha mãe dormia como um anjo. Deitei-me ao lado dela, Max se debruçou do outro lado e agora éramos três anjos dormindo.
Sabe, vovô, a viagem está chegando ao fim, Não conte para ninguém este segredo, é só meu e seu. Cadê ele? Já se foi, o escritor o chamou, nem pôde se despedir. Será se um dia vou encontrar esse tapete em alguma história, em algum livro? Torça para que eu encontre esse tapete novamente, vovô. Quero encontrá-lo ainda este ano, quero ler uma história em que ele apareça. Beijos!
Com carinho, de sua neta
Lidiane.


A BICICLETA

Este poema está no livro tramas e Enredos e Prosa e Verso


A BICICLETA


Gilwarley Alves Oliveira
Série: 7º ano Vermelho
Escola Municipal Adélia Antônia de Almeida Seixas

Prestem atenção, amigos,
No que agora vou contar.
Aconteceu comigo,
Vocês não vão acreditar.

Recebi uma proposta
De ganhar um presente de aniversário,
Mas tinha que adivinhar
Que receberia no próximo salário.

Pensei em um play station
E até em um dominó,
Mas de tanto matutar,
Minha cabeça deu um nó.

De tanto agoniado ficar
E de ver meu sofrimento,
Mamãe tão solidária
Acabou com o meu tormento.

Mamãe falou que o presente
Era algo que eu queria,
- Seria uma bicicleta?
Eu falei de alegria.

Desde o ano passado
A bicicleta ela prometia.
Só que ao pagar as contas
Só sobravam as mixarias.

Olhem, meus amigos!
Vejam só que legal,
A bicicleta era pro aniversário,
Pulou pro Natal,

Natal este que passou
E nada aconteceu.

Veio outro e mais outro
E a bicicleta não me deu.

Até a espero vir
Em minha direção,
Mas devido ao baixo salário,
Nunca sobrou nem um tostão.

Mas agradeço a Deus,
Pois sei que ele é justo.
Se não ganhei até hoje,
É devido ao alto custo.

Outra coisa peço a Deus,
Pois sei que ele é um grande Homem.
Posso estar sem bicicleta
Mas nunca passei fome.

Meus queridos amigos,
Aqui eu me despeço.
Para aqueles que não gostaram
Vou mandar-lhes outras vezes.
Lançamento do livro Tramas e Enredos
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Painel da capa do livro
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Professores cursistas prestando homenagem à professora formadora Edinília
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domingo, 6 de dezembro de 2009

Relatório do Seminário de Avaliação

Dê ao mundo o melhor de você. Mas isso não pode ser o bastante. Dê o melhor de você a si mesmo. Veja você que, no fim das contas, é tudo entre VOCÊ e DEUS. Nunca foi entre você e os outros.
(Madre Tereza de Calcutá)

Iniciarei com essa reflexão porque diante de tudo que passei, de todas as dificuldades, forças e fraquezas, só consegui chegar ao final com um resultado tão positivo e tão produtivo porque houve a permissão de Deus, porque Ele se tornou presente em todos os momentos de minha caminhada dentro do GESTAR.

Nosso seminário de Avaliação se realizou nos dias 23 e 24 de novembro, em Montes Claros. Esse seminário foi fundamental para consolidação dos nossos trabalhos dentro do GESTAR. Sem esse momento, esse programa não teria o mesmo mérito. Finalizar é tão importante quanto iniciar. É o momento de refletir, avaliar, rever, replanejar, enfim, socializar.

A cada momento pudemos observar que o GESTAR, um programa tão amplo, ia agregando características tão peculiares de cada região, de cada cidade, ia se revestindo da cultura local, adequando-se a cada realidade, algumas tão ásperas, outras amenas, adquirindo texturas tão diversas, se misturando e se unificando em prol de um único objetivo: o de buscar uma política educacional que atenda de perto às necessidades de cada professor, de cada aluno. Num país com tantas carências sociais, com escolas tão precárias, com recursos tão escassos, temos ainda muito trabalho pela frente, mas estamos dando os primeiro passos. Sabemos que não cabe mais acomodação no processo educacional. São necessários a permanência de estudos, o refinamento de focos e de prioridade. Que a mudança ocorra nas políticas públicas, no compromisso dos pais com a educação dos filhos, na prática de trabalho de cada professor, de cada profissional da educação.

Vi no brilho dos olhos de cada formador a esperança, o desafio enfrentado, a perseverança, a crença de que é possível fazer muito diante dos poucos recursos disponíveis. Vi que não estava sozinha, que as ações que realmente fazem o diferencial na aprendizagem do aluno são aquelas desenvolvidas por profissionais que detêm o entusiasmo e a competência - qualidades essenciais à difusão do conhecimento.

É papel do educador descobrir meios e caminhos capazes de tornar sua atividade mais atraente, mais dinâmica, mais apaixonante, mais sedutora. No dia-a-dia da sala de aula deve haver espaço para a criação, para a descoberta, para a renovação. E o GESTAR nos abre essa porta.

À medida em que cada formador ali representando seu município ia expondo o trabalho desenvolvido, era possível visualizar dois extremos da realidade educacional em nosso país: a real e a possível. Diante disso, fica evidente que a discussão crítica dos fins e valores da escola é talvez o expediente mais seguro para promover o processo de formação de competência política e social. A formação continuada proposta pelo GESTAR traz o diferencial, pois propõe uma metodologia que se desenvolve com os professores e não para os professores, num processo em que as práticas contextualizam e dão real sentido às perspectivas teóricas, aos conceitos e às ideias.

Enfim, concluímos nossos trabalhos e partimos com a convicção plena de estarmos no caminho certo, mas que ainda há uma longa distância a percorrer. Queremos continuar a caminhada, movidos pela perseverança e a crença de que estamos fazendo o impossível para que muitos sonhos dos nossos alunos se tornem possíveis.

Sabemos que somos responsáveis por uma das mais importantes atividades humanas, a de formar pessoas sensíveis e estamos mais conscientes da necessidade de aperfeiçoar o nosso trabalho. Reconhecemos que temos que atualizar nossos conhecimentos e contextualizar nossas práticas.
Aprendemos que não adianta ensinar conceitos se não vivenciarmos essas ideias. Agindo com coerência, transformando nossos discursos em práticas e ações cotidianas, podemos ajudar, e muito, a melhorar a educação em nosso país.

Entretanto, erguemos nossas vozes em favor de um esforço nacional em prol da educação. Não somos os únicos responsáveis pelos problemas assim como não somos exclusivos donos das vitórias obtidas nas salas de aula. Precisamos de vontade política, disposição da comunidade, empenho dos alunos, investimentos privados e públicos a nos acompanhar nessas necessárias transformações na educação. Por isso, nos posicionamos por mudanças e nos propomos a ajudar a implementá-las com todas as nossas forças.
Edinília Nascimento cruz - Formadora

Convite - lançamento do livro Tramas e Enredos e Prosa e Verso





A Secretaria Municipal de Educação e as Escolas das Redes Municipal e Estadual de Ensino têm a honra de convidá-lo para prestigiar do Seminário de Encerramento do GESTAR (Programa de Gestão de Aprendizagem escolar), no nosso município e o lançamento do livro Tramas e enredos em prosa e verso, a realizar-se no dia 11 de dezembro de 2009, sexta-feira, às 19 horas no Clube Recreativo.


Tramas e enredos em prosa e verso é a consolidação de todo o trabalho desenvolvido durante o GESTAR II de Língua Portuguesa no município de Itacarambi.



As produções textuais que compõem este livro resultam do trabalho intensificado de leitura, análise textual, reflexão, práticas de letramento, análise linguística, escrita e reescrita textual, que se efetivou por meio de uma metodologia de trabalho centrada nos “Gêneros Textuais” desenvolvida de forma continuada, durante a aplicação das oficinas propostas pelo programa do GESTAR II.


Formadora Guiana no último encontro em Montes Claros,
com seu jeitinho meigo e especial.
Ficará sempre a saudade desse momento
.

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Atendendo a pedidos, aqui está a foto dele, Darci Godói, companheiro de todas as horas. Assim como eu, também é amante da literatura. Somos a perfeita harmonia.
Foi meu grande incentivador durante o GESTAR, apioando-me em todos os momentos.

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MENSAGEM AOS CURSISTAS
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MENSAGEM AOS CURSISTAS
A nossa caminhada chegou ao fim, mas certamente os frutos colhidos continuarão nos levando a novos caminhos. Durante este período em que estivemos juntos, fizemos grandes descobertas, grandes conquistas e, sobretudo, fortalecemos laços e carregamos a marca das experiências comuns que tivemos. Partimos confiantes, em busca de novas expectativas, no exercício da profissão.
A jornada pareceu árdua e difícil. O desânimo tentou de nós se apossar por vezes, porém a nossa certeza e o nosso sentimento de invencibilidade nos fizeram vitoriosos. Plantamos, cuidamos e hoje estamos colhendo os frutos do nosso trabalho.
Alicerce seus desejos com bases sólidas e construa dia a dia degraus para você chegar até a sua meta, depois se aplauda, porque você conseguiu!
Não deixe que o GESTAR morra aqui. Faça com que ele continue produzindo os bons resultados esperados.
Valorize o melhor de cada aluno e principalmente o melhor que existe em você.

Edinília – Formadora de Língua Portuguesa
GESTAR II – 28.11.2009

Professora de Artes Solange dando a sua contribuição
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Atividade prática - reeleitura de tela
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Cursistas na oficina em plena atividade
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A arte é um dos caminhos para a sensibilização e o aumento da autoestima.


RELATÓRIO DA OFICINA 04 - TP - 2ª - PARTE

A arte é um dos caminhos para a sensibilização e o aumento da autoestima.

O dia 28 de novembro de 2009 foi escolhido para finalizar os nossos trabalhos dentro do programa GESTAR no município de Itacarambi. Esse nosso último encontro para estudos e reflexão ocorreu de forma muito especial. Em meio a muitas reuniões para elaboração de plano de intervenção, PGDI, reuniões e reuniões, provas finais, recuperação, conselho de classe, ameaça de levar falta e muita tensão, tínhamos esse encontro marcado.
Fiquei um tanto apreensiva, pois muitos professores ficaram confusos sem saber qual chamado atender. Mesmo o fato do nosso encontro já estar programado há muito tempo, não foi possível evitar esse acúmulo. Enfim, tinha a difícil tarefa de conciliar tudo isso e fazer com que todos estivessem presentes, pois por ser a nossa última oficina esse momento seria fundamental. Fiz contatos com os diretores, alguns bastante compreensivos outros um tanto agressivos. Mas finalmente o encontro se realizou e somente três cursistas não compareceram.

O encontro começou timidamente, com alguns professores demonstrando muito cansaço. Eu tinha um grande desafio para esse dia. Iniciei com uma mensagem especial “O aprendizado”, e fizemos uma valiosa reflexão sobre toda a nossa trajetória dentro do GESTAR, o quanto crescemos, partilhamos e caminhamos juntos em busca do aprendizado em todos os sentidos da vida.

Para esse dia, preparei tudo de forma especial, tudo com cheiro e sabor de despedida. O grupo estava mais harmonioso e interagido. Convidei a professora de Artes, Solange, com um rico e amplo conhecimento na área para que pudéssemos fazer uma intensa discussão sobre o assunto em pauta, a Unidade 7 – A arte: forma e função. Seção 1: Arte e cotidiano. Seção 2: A arte: classificação e características. Seção 3: As funções da arte.

Minha maior preocupação e meu objetivo em mente era realmente sensibilizar o professor de Língua Portuguesa e Literatura para a arte. Falar, discutir, sentir a arte, para mim, é um verdadeiro banquete, que me enche de vida, me alimenta e me encanta. Queria também levar isso para os cursistas. Iniciei com a apresentação dos slides: Entendendo a arte: A arte em nossa vida e suas funções. Coloquei os seguintes questionamentos:
· O que é arte?
· Como a arte entra na nossa vida?
· Como podemos desenvolver habilidades para apreciar as artes?

Muitos professores fizeram suas colocações e foi um momento intenso. Abrimos uma discussão acerca do assunto, quando nossa convidada fez algumas colocações interessantes. Convidei-a para realizar uma dinâmica de sensibilização com os cursistas. Ela, de posse de telas de algumas pinturas famosas, propôs aos cursistas a leitura e releitura das obras de arte. Fomos para um outro ambiente e ao som das músicas de Ênia, tivemos um momento de atividade prática indescritível. Houve participação intensa de todos os cursistas que adoraram exercitar suas habilidades artísticas. Providenciei com antecedência todo o material necessário: tintas, pincéis, etc. para que realmente o professor vivenciasse esses momentos e saísse dali sensibilizado para provocar isso em seus alunos.
Sensibilizar o jovem para a arte é um processo necessário e eficaz no combate à violência e à marginalidade, pois direcionamos a energia do adolescente ou mesmo do adulto para uma atividade que além de ser prazerosa proporciona uma ampliação da concentração, da atenção, ajuda a relaxar e diminuir o nível do estresse diário.
O conceito do belo, a harmonia e a busca pelo equilíbrio que realizamos na atividade artística ajudam a desenvolver a emoção como a capacidade de imaginar, questionar e criticar também.
Confeccionamos um belíssimo painel com as produções artísticas dos cursitas e fizemos uma exposição na escola. Retomamos nossas discussões e os professores relataram sobre a experiência vivenciada. Após esse momento, propus à nossa convidada, a professora de Artes, para o ano seguinte um planejamento interdisciplinar entre Literatura e Língua Portuguesa, no qual uma disciplina poderá muito contribuir com a outra.

Discutimos também formas de sensibilizar a nossa comunidade, prefeito, empresas, comerciantes, pais a desenvolverem um trabalho de valorização da arte em todos os seus aspectos, despertar os talentos de nossos jovens e ocupar o tempo ocioso em atividades artísticas. Comentei sobre a escola da Ponte em Portugal, uma escola que Rubem Alves visitou e pela qual se apaixonou, por fazer exatamente isso, realizar um trabalho voltado para sensibilização e arte e com isso conseguir resolver os problemas de marginalização, consumo de drogas, indisciplina dos jovens excluídos socialmente.
n A arte é uma das portas abertas para o saber, que precisa ser valorizada e incentivada como uma alternativa eficiente e prazerosa para o desenvolvimento do cidadão e sua inserção na cadeia produtiva do nosso país.
Após este momento, apresentei o vídeo “SONHOS”, e discutimos a sensibilidade e percepção de cada um diante de uma obra de arte. Apresentei um plano de aula, uma proposta de trabalho entre o conto a “Barata” de Drummond, e “Natureza morta”, de Cândido Portinari, um exemplo de como é possível realizar um trabalho de leitura, compreensão e desenvolver a percepção dos alunos por meio da junção de arte e literatura.

Na sequência, os professores fizeram os relatos das atividades aplicadas em sala de aula e passamos para o momento final. Conversamos e combinamos sobre o seminário de fechamento do GESTAR no nosso município e o lançamento do livro “Tramas e enredos em prosa e verso”, que será no dia 11 de dezembro.

Fomos para o momento final. Apresentei aos cursistas um vídeo retratando toda a nossa caminhada dentro do GESTAR, momentos de alegria, trabalho intenso, trocas, partilhas. O vídeo aflorou muitas emoções, foi um momento inesquecível e todos ficaram sensibilizados. Ao som da música “Amigos para sempre”, entreguei mensagem que havia preparado especialmente para esse momento, acompanhada de um bombom para adoçar o nosso dia. Li-a e fiz os agradecimentos aos cursistas, enfatizando que sem o empenho deles, o entusiasmo, a garra, a perseverança não teríamos conseguido conquistar essa vitória tão fundamental em nossas vidas.
Muito emotivos e sensibilizados, os cursistas fizeram espontaneamente seus relatos, avaliando o programa em todos os aspectos. Socializaram os portfólios e relataram o texto “A Viagem no Tapete Mágico” que traz a avaliação de todo o programa.
Fiquei muito emocionada com os relatos e com os agradecimentos, elogios sinceros e verdadeiros que recebi, o que me fez pensar no quanto valeu a pena ter noites mal dormidas, preocupações, estresse, cansaço, tensão. Tudo isso torna-se muito pequeno diante da grandiosidade do resultado alcançado e nos faz ressaltar que os que estão ao nosso lado são as pessoas que acreditam em nosso trabalho, que são verdadeiros sem máscaras, capazes de enxergar nossas dificuldades e reconhecer o esforço. Se estamos aqui com essas pessoas, há uma razão maior de ser, e foi justamente isso que nos fez crescer mutuamente. A vida continua, e o amanhã certamente será melhor, pois estamos alicerçados em sonhos e esperanças, metas e convicções, ingredientes necessários para promover a tão esperada melhoria na educação em nosso país.
Edinília Nascimento Cruz – Professora Formadora no Município de Itacarambi






RELATÓRIO DA OFICINA 03 - TP 2 - 1ª PARTE

“Difícil não é arranjar ideias, mas fugir das antigas.”
Jonh Maynard Keynes

O NOVO

O anseio...
A vontade de aprender,
O excesso de perguntas
E, às vezes, de silêncio.
O medo do novo assustador.
A resistência,
O conflito,
As decepções diante do inexplicável.
A desorganização dos antigos conceitos.
O surgimento de novas perguntas...
A insistência,
O cansaço,
A reclamação,
As RESPOSTAS...
Organizam-se as idéias,
Entende-se a proposta.
Agora, sim!
Podemos partir para um novo mundo
Recheado de conhecimentos diferentes.
Telma Medeiros

No dia 07/11/2009, nos reunimos para realizar a oficina correspondente às unidades 5 e 6 da TP 2, que teve como objetivo caracterizar a gramática interna, a descritiva e a normativa e o ensino produtivo, reflexivo e prescritivo e conceituar e identificar frases. Nessa oficina tratamos dos seguintes temas: Unidade 5. Gramática e seus vários sentidos. Seção 1: A gramática interna e o ensino produtivo. Seção 2: A gramática descritiva e o ensino reflexivo. Seção 3: A gramática normativa e o ensino prescritivo. Unidade 6. A frase e sua organização. Seção 1: O que é frase. Seção 2: O período e a oração. Seção 3: As várias possibilidades de organização da frase e do período.
Iniciamos com a reflexão sobre a necessidade de renovação, a busca do novo, a adequação aos novos tempos. Propus aos cursistas reflexões sobre a gramática e seus vários sentidos. Análise linguística – um novo olhar, um outro objeto. Aula de português - um espaço de conflito. Análise linguística, afinal o que é mesmo?
Percebi que houve uma certa inquietação, pois nosso grupo é formado tanto por professores que já atuam há 15, 20 anos na educação e professores que estão iniciando a carreira agora. Percebi que dentro do grupo havia uma certa divergência quanto às concepções de ensino de gramática.
Mal começamos as discussões, surgiram muitos questionamentos e inquietações. Pedi então ao ilustre convidado do dia, mestre no assunto, para nos conceder uma entrevista e fazer-nos alguns esclarecimentos. Já dá para imaginar que estou falando de Marcos Bagno. Muitos professores ainda não o conheciam, então os apresentei e ele logo começou a falar, o que veio apimentar ainda mais a discussão.
Logo surgiu a pergunta que já virou jargão entre os profissionais da área. Gramática: é ou não é para ensinar? Ao que ele respondeu:
- Se for para ensinar gramática como mera repetição da doutrina tradicional, anacrônica e encharcada de preconceitos sociais, definitivamente não é para ensinar gramática. Se “ensinar gramática” for entendido como decoreba de nomenclatura sem nenhum objetivo claro e relevante, análise sintática de frases descontextualizadas e às vezes até ridículas, definitivamente não é para ensinar gr amática.
É um crime, em todos os sentidos da palavra, desperdiçar o espaço-tempo da sala de aula — rarefeito e, portanto, precioso num país de tradição educacional paupérrima como o nosso — com “aulas de gramática”, “análise sintática”, “classificação dos termos da oração”, com questões bizantinas e surrealistas como a da suposta distinção entre “adjunto adnominal” e “complemento nominal”, com a perpetuação de um mito como o da existência da “passiva sintética”, com a transmissão de noções nebulosas como a de uma “norma culta” rigidamente fixada pelos séculos, amém...”
Este foi o ponto chave para derrubar velhos paradigmas, mitos e inverdades em torno do ensino da gramática. Apresentei o texto “Equívocos e Inverdade”, também de Marcos Bagno. Esse momento foi primordial para evidenciar a mudança na prática de muitos cursistas que no final da oficina relataram estarem totalmente equivocados quanto ao ensino da língua. Foram momentos tensos, porém de fundamental importância para provocar a reflexão e gerar a mudança necessária que tanto almejamos.
Essa oficina teve um caráter bastante teórico e reflexivo, especialmente por perceber que ainda há muitas divergências entre professores da área. Era necessário que todos compreendessem que o GESTAR prioriza e defende o ensino da gramática reflexiva contextualizada com a vida, objetivando ao falante ampliar o uso da linguagem nos diversos contextos. E principalmente mostrar para os professores que a forma como eles aprenderam língua teve uma funcionalidade em um outro contexto e que, hoje, muito já não se aplica mais, devido ao caráter dinâmico e evolutivo da língua.
Apresentei os slides sobre como deve ser o trabalho do professor na perspectiva da análise linguística. Procurei evidenciar as diferenças entre ensino da gramática e análise linguística. Depois deste riquíssimo estudo, realizamos a leitura circular no “Ampliando nossas Referências”, que veio complementar os nossos estudos. Os cursistas fizeram seus questionamentos sobre a visão e aplicação da gramática em sala de aula. Os professores relataram o “Avançando na Prática”, suas experiências. Muitos cursistas, em seus relatos, já incorporaram em suas falas aspectos das discussões realizadas anteriormente dando conta de que muitos aspectos que não deram certo ao fazer a transposição didática poderiam ter dado se aplicados de uma forma diferenciada. Fiz muitas interferências e sugeri novas práticas, sempre evidenciando que é preciso garantir ao aluno a liberdade de expressão linguística. E que é preciso desaprender, reaprender e depois ensinar de forma contextualizada com a vida, apoiados em argumentos de ordem pragmática, cultural e social.
Fizemos um breve comentário sobre a Unidade 6. Interagimos sobre as melhores maneiras de trabalhar o assunto frase, e sua organização, mas realmente a oficina, foi voltada para a Unidade 5 que era o ponto crucial e fundamental devido à necessidade, à angústia e à inquietação dos cursistas.
Finalizamos a oficina com a avaliação do trabalho do dia. Passei algumas orientações e discutimos sobre o livro com as produções textuais dos alunos que brevemente pretendemos publicar, a busca de patrocínio, etc. Comentei sobre os portfólios e a importância dos registros reflexivos.

Edinília Nascimento Cruz – Professora Formadora no Município de Itacarambi
AVALIAÇÃO DO PROFESSOR FORMADOR PELO COORDENADOR PEDAGÓGICO

Professora Formadora: Edinília Nascimento Cruz
Coordenadora Pedagógica: Gislene Borges de Oliveira

A Professora Formadora Edinília Nascimento Cruz vem desenvolvendo, no Gestar II, um trabalho de qualidade. Demonstra segurança no que faz e tem muita habilidade para solucionar problemas.
Apresenta propostas de trabalho, dando sugestões sobre o melhor andamento do Programa. A professora é minuciosa ao avaliar os trabalhos dos professores cursistas.
É bastante assídua e pontual.
Os trabalhos são realizados de forma organizada e procura intermediar o trabalho do cursista com compromisso e responsabilidade. Domina o conteúdo e conduz com habilidade as oficinas permitindo ao professor cursista a transposição didática para a sala de aula de forma efetiva e proveitosa.
A elaboração dos projetos pelos professores cursistas foi conduzida em tempo certo, uma vez que já foram elaborados, implementados e estão em fase de conclusão. A maioria deles já foi apresentada à comunidade escolar.
Os cursistas, mesmo sendo bastante cobrados no que se refere à realização de seus estudos e trabalhos, mostram-se motivados e satisfeitos por participar do Programa. Recebemos depoimentos sobre esse aspecto.
Enfim, a Professora Edinília Nascimento Cruz está fazendo um ótimo trabalho no Gestar II.

Gislene Borges de Oliveira - Coordenadora Pedagógica



Coordenadora pedagógica -Gislene Borges
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Olhe o bolo do gestar aí! Vamos saboreá-lo!
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Escola Municipal Noeme Sales Nascimento
Alunos em plena atividade

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Projeto : ler por prazer

Escola Municipal Noeme Salles Nascimento
Professora Merielle e alunas participantes do projeto
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Culminância do projeto -A direita - Alunos prestigiando o projeto
A esquerda - Aluna, Secretária de Educação Araci e Professora Juliana
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Projeto: leitura compreensão e fluência
Escola Municipal Carmem Maria Nogueira
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Alunos da professora Suely da Escola Estadual de Fabião culminando o projeto
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Escola Municipal Carmem Maria Nogueira
Cursistas: Juliana Ferreira Medrado e Zoraide Pereira Mota

Resumo do projeto:

A partir das dificuldades de aprendizagem verificadas em vários alunos matriculados nas séries finais do Ensino Fundamental é que nasceu a necessidade de se elaborar e desenvolver um projeto que representasse as ansiedades da comunidade escolar envolvida e que constituísse um material de apoio para a busca de respostas e reversão - ainda que parcial - dos diversos questionamentos feitos pelos professores em virtude dos problemas observados no cotidiano das salas de aula.
As etapas e ações ora apresentadas foram determinadas por um levantamento de dados realizados previamente através dos resultados das avaliações elaboradas e aplicadas aos alunos no ano de 2008 pela Secretaria Municipal de Educação de Itacarambi e também através de pesquisa informal junto aos Supervisores da escola.
Todo o projeto está estruturado nas linhas e concepções do CBC ­- Conteúdo Básico Comum de - Língua Portuguesa.
Esse projeto ofereceu aos alunos a oportunidade de aplicar, ampliar e aprofundar atitudes básicas relacionadas a procedimentos de leitura e produção de texto, bem como o trabalho em equipe, a cooperação e o respeito. Os textos dinâmicos e oficinas propostas apresentaram assuntos variados e propícios à reflexão e à discussão. Por vários motivos, muitos alunos não têm contato com a leitura de qualidade.
A escola, então, torna-se o único veículo de interação desses alunos com textos, cabendo a ela oferecer leituras de qualidade, diversidade de textos, modelos de leituras eficazes e consequentemente formar leitores competentes.
"Formar um leitor competente supõe formar alguém que compreenda o que lê; que possa aprender a ler também o que não está escrito, identificando elementos implícitos; que estabeleça relações entre o texto que lê e outros já lidos; que saiba que vários sentidos podem ser atribuídos a um texto; que consiga justificar e validar a sua leitura a partir da localização de elementos discursivos que permitam fazê-lo." (Parâmetros Curriculares Nacionais - Língua Portuguesa, p. 36)
A prática de leitura não se conquista num passe de mágica, requer opção, atitudes, treino. A leitura requer atenção, espírito crítico, análise, o que possibilita desenvolver a capacidade de pensar. Assim, e preciso saber ler, ler muito e ler bem. E aí entra o Projeto Leitura, Fluência e Compreensão.
Ler é beneficio à saúde mental e ainda não inventaram melhor exercício do que ler atentamente e refletir sobre o texto.

Projeto: Além das Linhas e Valores Humanos
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