segunda-feira, 13 de julho de 2009
Relatório Oficina 9 - TP5
Relatório Oficina 9 - TP5 - 11. 07. 2009
Nossa última oficina deste primeiro semestre foi realizada neste sábado, 11/07, e teve duração de 8 horas, e dividida em dois momentos. Iniciamos com uma reflexão sobre a existência de Deus em nossas vidas de modo a encontrar força e entusiasmo para continuarmos a caminhada até o fim do curso.
Fizemos o estudo teórico da Unidade 17 - Estilística e Unidade 18 - Coerência Textual. Discutimos as seções de modo a socializar e compartilhar nossas leituras. Discutimos todos os tópicos das unidades detalhadamente. Para ilustrar e fundamentar nossas discussões da seção 1 da unidade 17 “A noção de estilo e o objetivo da Estilística”, vimos um vídeo do poema “Trem de Ferro”, de Manoel Bandeira e ouvimos a música “Berimbau”. Discutimos a riqueza dos aspectos sonoros e refletimos sobre o Ampliando nossas Referências, sobretudo a fantasia e a parafantasia das palavras. Apresentei alguns slides que havia preparado para aprofundar os questionamentos sobre os assuntos tratados nessas unidades. Lemos e discutimos o texto “Os Diferentes Estilos”, de Paulo Mendes Campos.
Na sequência, os professores relataram suas experiências e a atividade mais trabalhada foi a unidade 18, o Avançando na Prática da página 105, seção “as partes do todo”, que propõe um trabalho articulado sobre coerência textual. Também foram realizadas algumas atividades da AA5. Houve muita troca de experiência e as dicussões foram bastante contundentes. Uma das maiores inquietações dos professores é fazer com que os alunos produzam textos coerentes e desenvolvam um bom nível de argumentação. Por isso, foi ressaltado que o trabalho com coerência deve ser pemanente no dia-a-dia do prorfessor de protuguês.
Após esse momento, fomos para a realização da proposta de análise do texto publicitário. Apresentei slides sobre a necessidade de se trabalhar o texto publicitário permanetemente na sala de aula, uma vez que é um forte instrumento para desenvolver criticidade e cidadania. Apresentei uma proposta de trabalho a partir do texto publicitário, depois distribuí propagandas diversificadas para que, em grupos, os professores as analisassem. Procurei evidenciar que muitas vezes há incoerências nas propagandas como neste exemplo “Não se deixe explorar pela concorrência! Compre na nossa loja”. A propaganda é potencialmente prejudicial ao comerciante que a utiliza, uma vez que ele também faz parte da concorrência.
Foi um atividade enriquecedora e os professores se sentiram motivados a realizar essas atividades com os alunos. Os grupos expuseram suas análises por meio de cartazes e reflexões. Foram analisados: público-alvo, recursos verbais, promessas implícitas e explícitas, cores e cenário, articulação entre o verbal e não verbal, argumentos persuasivos, inimigos aparentes. Houve muita interação, surgiram algumas dúvidas que foram discutidas e dabatidas pelo grupo.
No segundo momento, assistimos ao filme “Narradores de Javé” para que pudéssemos finalizar nossas discussões sobre letramento que havia ficado pendente. Os professores fizeram análise em grupo e depois realizamos um seminário no qual debatemos as várias abordagens possíveis a partir da leitura do filme e da proposta de análise sugerida. Discutimos sobre o papel do escriba e as práticas de letramento daquela comunidade e principalmente do nosso papel de escriba em sala de aula. Discutimos também o papel dos contadores de histórias e a sedução que essa prática exerce. Memórias e oralidade são aspectos fortes no filme. A escrita, instrumento de poder, a memória coletiva da escrita. A relação entre história e memória. Cada um constrói um passado para Javé a partir de seus interesses pessoais e familiares. A escrita temida pelo povo de Javé altera a relação com as palavras. Esse filme instigou em nós o desejo de realizar um trabalho com nossos alunos aqui em nossa comunidade de resgate das histórias e causos por meio das memórias dos moradores. Quem sabe também estaríamos produzindo um documentário, um dossiê sobre nossa cidade.
No momento final, entreguei para os professores a autoavaliação para que pudessem refletir sobre a atuação e a participação no Gestar durante essa primeira etapa e para que pudessem dar opiniões e sugestões sobre nossos encontros, apontando os pontos positivos e negativos. Foi um momento de muito valor, em que houve um clima de sinceridade entre os participantes, revelando que o grupo tem uma boa interação. Recolhi os portifólios, passei as orientações do próximo encontro, tirei algumas dúvidas individualmente de alguns cursistas sobre a formulação e aplicação do projeto.
Edinília Nascimento Cruz – Professora formadora do Município de Itacarambi
Nossa última oficina deste primeiro semestre foi realizada neste sábado, 11/07, e teve duração de 8 horas, e dividida em dois momentos. Iniciamos com uma reflexão sobre a existência de Deus em nossas vidas de modo a encontrar força e entusiasmo para continuarmos a caminhada até o fim do curso.
Fizemos o estudo teórico da Unidade 17 - Estilística e Unidade 18 - Coerência Textual. Discutimos as seções de modo a socializar e compartilhar nossas leituras. Discutimos todos os tópicos das unidades detalhadamente. Para ilustrar e fundamentar nossas discussões da seção 1 da unidade 17 “A noção de estilo e o objetivo da Estilística”, vimos um vídeo do poema “Trem de Ferro”, de Manoel Bandeira e ouvimos a música “Berimbau”. Discutimos a riqueza dos aspectos sonoros e refletimos sobre o Ampliando nossas Referências, sobretudo a fantasia e a parafantasia das palavras. Apresentei alguns slides que havia preparado para aprofundar os questionamentos sobre os assuntos tratados nessas unidades. Lemos e discutimos o texto “Os Diferentes Estilos”, de Paulo Mendes Campos.
Na sequência, os professores relataram suas experiências e a atividade mais trabalhada foi a unidade 18, o Avançando na Prática da página 105, seção “as partes do todo”, que propõe um trabalho articulado sobre coerência textual. Também foram realizadas algumas atividades da AA5. Houve muita troca de experiência e as dicussões foram bastante contundentes. Uma das maiores inquietações dos professores é fazer com que os alunos produzam textos coerentes e desenvolvam um bom nível de argumentação. Por isso, foi ressaltado que o trabalho com coerência deve ser pemanente no dia-a-dia do prorfessor de protuguês.
Após esse momento, fomos para a realização da proposta de análise do texto publicitário. Apresentei slides sobre a necessidade de se trabalhar o texto publicitário permanetemente na sala de aula, uma vez que é um forte instrumento para desenvolver criticidade e cidadania. Apresentei uma proposta de trabalho a partir do texto publicitário, depois distribuí propagandas diversificadas para que, em grupos, os professores as analisassem. Procurei evidenciar que muitas vezes há incoerências nas propagandas como neste exemplo “Não se deixe explorar pela concorrência! Compre na nossa loja”. A propaganda é potencialmente prejudicial ao comerciante que a utiliza, uma vez que ele também faz parte da concorrência.
Foi um atividade enriquecedora e os professores se sentiram motivados a realizar essas atividades com os alunos. Os grupos expuseram suas análises por meio de cartazes e reflexões. Foram analisados: público-alvo, recursos verbais, promessas implícitas e explícitas, cores e cenário, articulação entre o verbal e não verbal, argumentos persuasivos, inimigos aparentes. Houve muita interação, surgiram algumas dúvidas que foram discutidas e dabatidas pelo grupo.
No segundo momento, assistimos ao filme “Narradores de Javé” para que pudéssemos finalizar nossas discussões sobre letramento que havia ficado pendente. Os professores fizeram análise em grupo e depois realizamos um seminário no qual debatemos as várias abordagens possíveis a partir da leitura do filme e da proposta de análise sugerida. Discutimos sobre o papel do escriba e as práticas de letramento daquela comunidade e principalmente do nosso papel de escriba em sala de aula. Discutimos também o papel dos contadores de histórias e a sedução que essa prática exerce. Memórias e oralidade são aspectos fortes no filme. A escrita, instrumento de poder, a memória coletiva da escrita. A relação entre história e memória. Cada um constrói um passado para Javé a partir de seus interesses pessoais e familiares. A escrita temida pelo povo de Javé altera a relação com as palavras. Esse filme instigou em nós o desejo de realizar um trabalho com nossos alunos aqui em nossa comunidade de resgate das histórias e causos por meio das memórias dos moradores. Quem sabe também estaríamos produzindo um documentário, um dossiê sobre nossa cidade.
No momento final, entreguei para os professores a autoavaliação para que pudessem refletir sobre a atuação e a participação no Gestar durante essa primeira etapa e para que pudessem dar opiniões e sugestões sobre nossos encontros, apontando os pontos positivos e negativos. Foi um momento de muito valor, em que houve um clima de sinceridade entre os participantes, revelando que o grupo tem uma boa interação. Recolhi os portifólios, passei as orientações do próximo encontro, tirei algumas dúvidas individualmente de alguns cursistas sobre a formulação e aplicação do projeto.
Edinília Nascimento Cruz – Professora formadora do Município de Itacarambi
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