domingo, 20 de setembro de 2009

Avaliar é dialogar, avaliar é olhar





Relatório da Oficina extra sobre avaliação


“O ato de ensinar implica uma ação comunicadora e recíproca.”


Avaliar é dialogar
Avaliar é olhar

“Todo ponto de vista é a vista de um ponto. Para entender como alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é a sua visão de mundo. Isso faz da leitura sempre uma releitura. A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam. Para compreender, é essencial conhecer o lugar de quem olha. [...]”
Leonardo Boff
No dia 19 de setembro, realizamos uma oficina extra, específica sobre avaliação, para consolidação e análise dos resultados. Os professores tiveram uma semana para aplicação das avaliações. E como havíamos previamente combinado, todos levaram para o encontro as provas dos alunos e juntos fizemos as correções e o mapeamento. Cada professor fez o mapeamento de sua turma com base nas orientações recebidas, de modo que, após este trabalho, cada um tinha em mãos a porcentagem de acertos e erros dos alunos em cada questão, a média da turma referência e principalmente dos descritores de maior e menor dificuldades dos alunos daquela turma específica.
Após este momento, cada cursista expôs o mapa de sua turma que recolhi para tabular os resultados por meio de gráficos. Informei aos cursistas que no próximo encontro levarei os gráficos com os dados já tabulados.

Em seguida, passamos então a refletir e discutir sobre quais passos a seguir diante dos resultados em mãos. Sabemos que só os resultados não bastam. Sabemos que há muito a melhorar, mas ao mesmo tempo constatamos que nosso trabalho já está produzindo frutos. Ressaltei para os cursistas que simplesmente saber se o aluno vai mal não basta. O que fazer diante dos resultados? Como devo interferir na realidade da sala de aula? Por onde devo começar? Como devo agir? Procurei ao longo de nossas discussões sobre a avaliação apontar caminhos e juntos discutimos as melhores formas de proceder.

Orientei os professores sobre alguns pontos pertinentes para o sucesso do processo avaliativo. Retornar com as provas corrigidas para sala de aula e trabalhar a prova com os alunos de modo que os alunos saibam o que erraram, por que erraram, e o que ainda precisam aprender. Enfatizei a importância de trabalhar os descritores em que os alunos foram críticos, com um novo olhar. Apresentei a mensagem “Educar o Olhar”, de Rubem Alves, e discutimos sobre o redirecionamento de nossa prática com base naquilo que não teve um resultado esperado.

Sabemos que o processo avaliativo parte do pressuposto de que se defrontar com dificuldades é inerente ao ato de aprender. Assim, o diagnóstico de dificuldades e facilidades deve ser compreendido, não como um veredicto que irá culpar ou absolver o aluno, mas sim como uma análise da situação escolar atual do aluno, em função das condições de ensino que estão sendo oferecidas. Nestes termos, são questões típicas de avaliações:

- Que problemas o aluno vem enfrentando?
- Por que não conseguiu alcançar determinados objetivos?
- Qual o processo de aprendizagem desenvolvido?
- Quais os resultados significativos produzidos pelo aluno?

Sabendo-se que o processo avaliativo é elemento indissociável do trabalho pedagógico na escola, como ajudar o aluno a desenvolver competências e habilidades sem que esse trabalho pedagógico fique reduzido ao um “treinamento” para sua participação nas avaliações externas?
Lembramos que evoluir em avaliação é acompanhar o ser humano integralmente. É ouvir, ver, sentir, tocar, relacionar-se. Então, falei sobre a questão da ética, de tomar o cuidado para que esse momento seja tranquilo e acolhedor para o aluno.

Para embasar nossas discussões, apresentei alguns slides sobre o que os estudiosos e pensadores dizem sobre a avaliação.
Avaliar é???

Para Jussara Hoffmann: - “A avaliação é reflexão transformada em ação. Ação essa que nos impulsiona para novas reflexões. Reflexão permanente do educador sobre a realidade, e acompanhamento, passo a passo do educando, na sua trajetória de construção de conhecimento.” (p.18)

Para Perrenoud (1999): - “Na avaliação da aprendizagem, o professor não deve permitir que os resultados das provas periódicas, geralmente de caráter classificatório, sejam supervalorizados em detrimento de suas observações diárias, de caráter diagnóstico.”

Para Lukesi: - “Avaliar é o ato de diagnosticar uma experiência, tendo em vista reorientá-la para produzir o melhor resultado possível; por isso, não é classificatória, nem seletiva, ao contrário, é diagnóstica e inclusiva.”

Segundo Demo (2000), o erro não é um corpo estranho, uma falha na aprendizagem. Ele é essencial, é parte do processo. Ninguém aprende sem errar. O homem tem uma estrutura cerebral ligada ao erro, é intrínseco ao saber-pensar, à capacidade de avaliar e refinar, por acerto ou erro, até chegar a uma aproximação final. Os erros e dúvidas dos alunos são considerados episódios significativos e impulsionadores da ação educativa.

Para consolidar as discussões sobre avaliação como prática de inclusão e investigação, enfatizei para os professores sobre a importância em tratar o aluno com respeito em todo o processo, de tal modo que sua autoestima, motivação, reputação e oportunidades de crescimento sejam protegidos. A informação deve ser equilibrada mostrando aspectos de sucesso, potencial, dados e dificuldades, para consolidar sucessos e corrigir dificuldades, evitando conflitos e, se ocorrerem, resolvê-los com honestidade e respeito.

Diante de todo esse trabalho, quero ressaltar o esforço da Secretária Municipal de Educação, Eliane Lanfernine, em viabilizar os recursos necessários para reprodução das provas. Quero ressaltar o trabalho e o empenho valioso da Supervisora do Gestar, Gisa, e da Técnica em Educação, Araci, na reprodução e organização das provas. A aplicação dessas provas oportunizou para todos nós inseridos no Gestar, professores e alunos, a oportunidade de redirecionar o olhar para o aprendizado dos alunos.

Debatemos também sobre a importância de garantir que a avaliação deve ser prática, prudente e diplomática, obtendo a informação sem perturbar o aluno, conduzida com negociação e participação dos alunos, familiares e outros, assegurando cooperação e respeitando tempo e recursos necessários para ter sucesso em sua realização.

Para finalizar, quero registrar o sucesso do nosso trabalho que se deu graças ao empenho e compromisso de todos os envolvidos, especialmente dos professores cursistas, que não mediram esforços e se entregaram de corpo e alma em todas as etapas. Em síntese, estamos avançando em nossa prática, superando barreiras aproveitando recursos, correndo riscos, sendo bem-sucedidos.
Edinília Nascimento Cruz

Professores cursistas corrigindo as provas dos alunos
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Professores cursistas corrigindo as provas dos alunos
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Alunos do 9º ano da Escola Estadual Professor Josefino Barbosa
realizando a prova diagnóstica do Gestar
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Educar, Ensinar a Pensar

RELATÓRIO DA OFICINA II - TP6

Educar, Ensinar a Pensar
"Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na
palavra, no trabalho, na ação-reflexão".
Paulo Freire

Nós professores somos responsáveis por tarefas fundamentais. A missão do professor não é apenas ensinar a ler, a escrever e a contar, mas de ensinar a questionar a própria realidade e nela inferir.

A oficina realizada dia 12/09 foi mais um momento de consolidação do Gestar e reafirmação do nosso processo de gestação de uma nova prática de ensino. Estamos gestando experiências, trocas e partilhas. O Programa Gestar já faz parte da realidade dos cursistas, pois as atividades que eles aplicam com os alunos estão mostrando a diferença. Os resultados aos poucos estão surgindo. Desta forma, o curso está trazendo benefícios a toda a comunidade escolar.

Foi um encontro preparado com muito critério e, para sinalizar o momento que estamos vivenciando, apresentei a fábula de Rubem Alves “Os Sonhos dos Ratos” e o texto de Marcos Bagno “País emergente, educação submersa”, que nos permitiram fazer uma leitura reflexiva sobre a educação no contexto e no parâmetro do mundo atual.

Como vem salientando Rubem Alves, a escola não está ensinando o aluno a pensar. O objetivo da educação é ensinar a pensar, mas na prática ainda há muitos educadores arraigados a velhas práticas de ficar apenas dando informações, transmitindo conteúdos. Precisam urgentemente repensar uma prática que leve os alunos a pensar, pois o saber sem o pensar é inútil.

Propus aos professores cursistas que fizessem uma reflexão sobre caminhar dentro do Gestar, apontando as oportunidades, forças, fraquezas e ameaças, que resultou em um debate para juntos podermos fazer as interferências necessárias diante das fraquezas e ameaças, e nos solidificarmos com as oportunidades e forças. A partir de então, percebemos a necessidade de lançar novos olhares que mostram a produtividade do diálogo entre conhecimento e desconhecimento, que percebem todo ponto de chegada como indício de novos pontos de partida, sendo ambos marcados pelos erros e acertos, num processo contínuo e desafiador. Desafio inscrito na necessidade, possibilidade humana de sonhar utopias e tecer coletivamente trajetos para torná-las realidade.

Nesta oficina tivemos um momento propício para discutir e argumentar sobre o papel do professor, já que o assunto em foco da unidade 21 da TP6 é a argumentação. Como desenvolver a argumentação e a criticidade em nossos alunos? No contexto atual, nós professores precisamos mostrar para os alunos a argumentação como algo natural muito presente em nossa vida, pois é nestas horas que ensaiamos falas, resolvemos problemas pessoais e coletivos, levantamos hipóteses, fazemos planos, sonhamos, e todos estes casos trazem as marcas dos nossos pontos de vista, dos nossos interesses. Pesamos os prós e contras, decidimos, agimos de acordo com nossos benefícios e valores. Agindo assim, estamos possibilitando nossos alunos a atuar de forma crítica e reflexiva como propõe a LDB, e assim contribuir na construção de um mundo melhor.

Não pretendemos consertar o mundo, mas compreendê-lo, porque a vida é indivisível, e neste dialogo que nos alimenta, aprendemos a acreditar em um mundo mais humano, mais justo e mais digno, em que todos possam encontrar alimento para o corpo e para a alma, neste universo de múltiplos diálogos.

Procurei salientar que o trabalho na sala de aula com a argumentação deve iniciar sempre com uma proposta que direcione o educando a argumentar sobre sua própria realidade, seus desejos, anseios, angústias, para que se sintam mais estimulados. Um dos maiores problemas hoje é ensinar o aluno a pensar, questionar, indagar, exercitar sempre suas reflexões e argumentações. O aprendiz precisa de se sentir estimulado para compreender o porquê de cada coisa, bem como a forma como esse conhecimento será empregado em sua vida.

Refletimos sobre os questionamentos do texto ampliando nossas referências, discutimos os diferentes tipos de argumentos e ressaltamos que nenhum ato de comunicação é neutro. Mesclando entre teoria e prática, os professores cursistas foram expondo suas experiências com a aplicação do avançando na prática em sala de aula. Alguns expuseram dificuldades em trabalhar argumentação com alunos do 6º e 7º anos, mas intervim argumentando que o tempo todo esses alunos já fazem uso da argumentação, mesmo sem se dar conta disso. O que precisa é estimulá-los a fazê-lo de forma consciente.

Passando para unidade 22, “Produção Textual: planejamentos e escrita”, propus uma dinâmica que possibilitou aos cursistas refletirem sobre a importância do planejamento e da contextualização. Atentamos para a importância do planejamento em tudo que fazemos em nossa vida, especialmente sobre o planejamento que se faz necessário ao produzir um texto. Não houve tempo para nos aprofundarmos nas discussões, porém continuaremos na próxima oficina de forma enfática e detalhada.

Na parte final do encontro, os professores realizaram a atividade prática proposta na TP, a produção coletiva e desenvolvimento da crônica “Espírito Carnavalesco”, de Moacir Scliar, observando o planejamento e a revisão. Os grupos fizeram a exposição oral sobre os procedimentos adotados no planejamento da escrita do final do texto e fizeram a leitura e, logo em seguida, li o final do texto original.

Nesta oficina, tivemos a participação das acadêmicas do curso de Letras da UNIDERP Interativa e a visita da supervisora pedagógica do Gestar, Gislene, que fez a entrega das provas diagnósticas para os professores e, juntamente com ela, expus aos cursistas o objetivo da prova diagnóstica e os procedimentos para sua aplicação. Em tempo, combinamos para o sábado seguinte (19/09) uma oficina extra, específica sobre avaliação, para consolidação e análise dos resultados.

Finalizamos com a avaliação do encontro e reflexões sobre nossos trabalhos realizados na oficina e questionei sobre o que eles achavam que deveria ser mudado quanto ao direcionamento do meu trabalho. As manifestações foram favoráveis aos métodos que utilizo, o que me motivou a continuar me dedicando cada vez mais, pois minha maior satisfação é saber que estou realizando um trabalho que está sendo útil para o crescimento de outro. Tenho procurado compartilhar minhas experiências positivas com os cursistas.

Para concluir este relatório, quero expressar algo que tem se manifestado em todos os encontros por meio das vozes dos cursistas e me incomodado e entristecido muito: é a falta de apoio e parceria de alguns supervisores, diretores e colegas professores de outras disciplinas. Muitos têm tratado o programa do Gestar com certo desprezo e indiferença. Diante disso, pergunta-se: Qual é mesmo o papel do diretor e do supervisor? Convém lembrar que a resposta para essa pergunta é muito óbvia, ou pelo menos poderia ser.

A princípio, o diretor e o supervisor educacional representam as pessoas que procuram direcionar o trabalho pedagógico na escola em que atuam para que se efetive a qualidade em todo o processo educacional. Sabe-se que tais profissionais são servidores especializados em manter a motivação do corpo docente. Devem ser idealistas, definindo claramente que caminhos tomar, que papéis se propõem a desempenhar, buscando constantemente ser transformadores, trabalhando em parceria, integrando a escola e a comunidade na qual se inserem. Seria tão belo se realmente essa teoria se aplicasse plenamente na prática.

Um dos assuntos mais polêmicos da atualidade e que vem sendo amplamente discutido é a educação, no seu sentido de formação humana. Educar é uma tarefa que exige comprometimento, perseverança, autenticidade e continuidade. As mudanças não se propagam em um tempo imediato, por isso, as transformações são decorrentes de ações. No entanto, as ações isoladas não surtem efeito. É preciso que o trabalho seja realizado em conjunto, do qual todos participem em prol de uma educação de qualidade baseada na igualdade de direitos.


Edinília Nascimento Cruz -Professora Formadora do Gestar no Município de Itacarambi
Relatório do Professor cursista sobre o encontro - TP 6 1ª Parte

A oficina 11 do Gestar , ocorrida no dia 12 de setembro de 2009, iniciou-se com a apresentação da Fábula dos Ratos, seguida de reflexão sobre os diversos sentidos que podemos incorporar ao texto, relacionando o texto com os educadores e suas disputas, falta de união e trabalho em equipe. A reflexão permitiu que revisássemos as oportunidades e ameaças, forças e fraquezas no processo de aplicação do Gestar 11. A atividade demonstrou que as cursistas tinham problemas semelhantes, principalmente a falta de apoio e participação das escolas (equipes pedagógica e administrativa) nas aplicações das atividades referentes ao Gestar. Outra situação que quase todos vivenciam, principalmente quem trabalha em escola da zona rural, é a falta de recursos (xerox, revistas, jornais, etc.).

A frase a seguir mostra uma verdade em todas as escolas:
O Gestar não é um evento, é um programa,
não incomoda e vai embora,
incomoda e busca soluções.

Várias cursistas falaram que os colegas referiam-se ao Gestar como "Gestarzinho", menosprezando o nosso trabalho e o movimento que está gerando em nossos alunos. Muitos não acreditam na seriedade e no valor do curso, pensam que estamos apenas perdendo tempo, mas nunca na história da educação produziu-se uma capacitação tão enriquecedora e fundamentada nos documentos oficiais da educação mineira. Ele está permitindo que incomodemos e busquemos soluções para os problemas no ensino-aprendizagem.

A formadora Edinília deu continuidade à oficina expressando os pontos que precisam de revisão na confecção do portfólio, orientando sobre a forma de produzir um relatório reflexivo-crítico, mostrando os trabalhos de alunos que apresentam dificuldades e fazer a autocorreção de todos os relatórios para adequá-los às exigências do curso.

Nessa parte da oficina foram entregues as provas para diagnosticar os pontos em que nossos alunos precisam avançar e em quais já avançaram, seguindo-se as orientações para sua aplicação.
O momento teórico foi muito importante, pois nos coloca em contato com os princípios que norteiam nossas práticas e ajuda-nos a qualificar nossas aulas. O processo de argumentação é um dos tópicos importantíssimos, porque está presente no nosso dia-a-dia, mesmo sem percebermos utilizamos a argumentação para convencer, provar nosso ponto de vista, persuadir outras pessoas a fazer o que queremos. A formadora deu algumas orientações de como construir esse processo na sala de aula com alunos de 6° ano e as colegas cursistas contribuíram com depoimentos de como realizaram esse processo em suas salas de aula, permitindo assim que nós crescêssemos com seus depoimentos.

Estudamos ainda os tipos de argumentação - senso comum, consenso, pelo exemplo, raciocínio lógico, e outros. Mesmo considerando que estudamos o TP6 e vimos todos esses tipos de argumentação, o momento teórico contribui trazendo sempre algo que permite aprender com mais facilidade. Durante esse momento, mesclou-se a teoria com os relatos da experiência em sala de aula, enriquecendo ainda mais o tópico.
Para mostrar a importância de contextualizar o tema, debater com os alunos, criar hipóteses e trazer fonte de referência, a professora Edinília desenvolveu uma dinâmica com seis alunas do curso em que, ao mostrar uma palavra, a pessoa indicada teria que iniciar uma argumentação e a cada palavra mostrada seguia-se outra pessoa dando continuidade à ideia construída pela anterior, até que se chegou à última pessoa que elaborou a conclusão. Todas nós percebemos a dificuldade das cursistas em argumentar de acordo com a palavra jogada de surpresa. O momento mostrou-nos que é importante conduzir o pensamento do aluno sobre o assunto, fazê-lo pesquisar, aprofundar-se no assunto e sugerir soluções para a situação-problema proposta. Quando debatemos um tema, o aluno encontra facilidade para escrever, porque seus pensamentos estão agitados pelas ideias debatidas e outras que não foram apresentadas que pode acrescentar no seu texto escrito.
A finalização da oficina foi um trabalho de produção de texto narrativo, em que teríamos que dar continuidade a ele, construindo argumentação no diálogo entre os personagens. O texto inicia-se com a mulher acordando o marido por causa do barulho ensurdecedor no ensaio de uma escola carnavalesca, insistindo que ele tomasse providências. Os grupos produziram várias sugestões, nas quais o marido chamava a polícia e esta mudava o horário do ensaio; outra sugestão, o marido ia até o local e acabava caindo no samba. A mulher preocupada com a demora dele, segue-o e o encontra sambando, etc.
A professora mostrou o final do texto depois das apresentações o que provou que algumas sugestões ficaram semelhantes. Ao término, os cursistas entregaram a avaliação da oficina e nos despedimos da professora com a sensação de satisfação por termos participado de um encontro tão proveitoso e rico. Sempre saio dali com o desejo de correr para minha sala de aula e aplicar as ideias que surgem,durante a troca de experiências e o momento teórico.

Professora Cursista - Cássia Cardoso Lima dos Santos - Escola Estadual da Vila Florentina


Professores cursistas planejando atividade em grupo
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Relatório de experiência - aplicação do avançando na Prática

Relatório de experiência realizada em sala de aula

Professora cursista: Érica de Sousa Freitas Macêdo
GESTAR II - Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - 2009

O relato a seguir apresenta atividades realizadas na turma do 9° ano (Paz) do 1° turno, da Escola Estadual Professor Josefino Barbosa. que tem como temática a construção da argumentação, da Seção 1, da Unidade 21 - Leitura e processos de escrita 11 - TP6, especialmente as sugestões do Avançando na Prática da página 23. Essa seção em questão tem como objetivo identificar marcas de argumentatividade na organização dos textos.

Os trabalhos foram iniciados com uma discussão sobre diversas temáticas atuais e pertinentes à faixa etária dos alunos. Após esse momento, foi feita a divisão em grupo para que a discussão se tornasse mais específica e, assim, a discussão resultou na escolha do tema Gravidez precoce (tese). Em seguida, cada grupo foi desafiado a escrever possíveis argumentos (motivos) para defesa da tese escolhida. Após esse momento, individualmente cada aluno deveria formalizar um texto dissertativo abordando a tese escolhida e os argumentos já identificados pelo grupo. A professora, nesse momento, fez uma explanação detalhada do conteúdo básico de cada parte da dissertação (introdução, desenvolvimento e conclusão). Após a primeira escrita, foi feita uma primeira leitura e correção, o que resultou em mais uma reescrita.

Depois de todas essas aulas, foi o momento da correção de atividades da AA6, relativas às aulas 2.3, 6 e 8. Encerrou-se esse período de aula com as atividades ainda por corrigir e a reescrita do texto mais uma vez, a partir das observações feitas com os exercícios da aula anterior correspondente a AA6.

Essas aulas foram muitíssimo produtivas e bastante reflexivas. Foi notório o envolvimento dos alunos com as atividades propostas, uma vez que estavam bem inteirados da temática.
Érica de Sousa Freitas Macêdo - Professora cursista