domingo, 17 de maio de 2009
RELATÓRIO II OFICINA 5
RELATÓRIO II OFICINA 5
Linguagem , Criação e Interação
No dia 9 de maio realizamos a oficina 5 e foi nosso segundo encontro e nossa terceira oficina. Fizemos uma dinâmica de reflexão por meio da música “A Onda” - “Nada do que foi será do jeito que já foi um dia” - de modo que os professores puderam refletir e expor os avanços alcançados por meio dos estudos da teoria. Realizamos uma síntese dos assuntos abordados nas unidades 9 e 10 da TP3. Muitos professores apresentaram dúvidas sobre alguns conhecimentos teóricos dos gêneros e principalmente de como trabalhar as atividades da AA. Houve um momento para esclarecer todas as dúvidas e tecer algumas considerações.
Os professores entregaram as pastas (portfólios) e cada um expôs sobre o memorial de vida acadêmica e o memorial de leitura que haviam sido solicitados no encontro anterior. Este momento foi importante para que os professores refletissem sobre suas próprias vidas e superassem traumas do tempo em que eram alunos, de modo que pudessem rever algumas práticas e levantar alguns questionamentos como: - Que concepção de ensino de língua apresento? Meu aluno está aprendendo? Em que posso melhorar?
Após esse momento, partimos para os relatos de experiência. Este momento me emocionou e me surpreendeu muito. Os relatos foram ricos e alguns se sentiram bem a vontade para expor, outros porém ainda tímidos, mas, no decorrer da oficina, conseguiram se soltar. Foi contagiante e houve troca expressiva de experiências.
Percebi que os professores que trabalham na zona rural se sentem desestimulados e enfrentam problemas de diversas naturezas especialmente a falta de pespectiva dos alunos, a falta de motivação, mas, segundo seus relatos, as atividades diferenciadas os deixaram bastante animados. Ficou bem evidente a diversidade do desenvolvimento das atividades propostas em realidades distintas.
Alguns professores preocuparam-se em apresentar somente os melhores trabalhos, melhores tesxtos o que tornou necessário ressaltar que é especialmente por meio dos que não tiveram muito sucesso que inicia efetivamente o trabalho de reescrita e de reelaboração, um momento pimordial para construção e aprimoramento da prática. A partir de então, passaram a ressaltar os pontos negativos, as reações adversas e professores que haviam vivenciado situações parecidas inteferiram dando sugestões positivas para o progresso daqueles que não tiveram tanto sucesso.
Por meio dessas duas unidades, os professores trabalharam com a diversidade de gêneros que circulam no nosso meio. Os alunos realizaram entrevistas, produziram biografias, classificados poéticos, anúncios classificados, livrinhos de literatura de cordel e as atividades variaram do conhecimento intuitivo dos gêneros até uma abordagem sistematizada. As turmas variaram do 6º ao 9º ano, de modo que houve atividades realiziadas em todas elas. O ponto mais emocionante foi o relato de um professor que trabalha com uma turma de alunos extremamente indisciplinados e disse ter encontrado forte resistência dos alunos com relação à literatura de cordel. Ao apresentar o tema reagiram negativamente. Após o porfessor ter feito um momento de sensiblização e proprocionado aos alunos a leitura de alguns livretos de literatura de cordel, tomaram tanto gosto que se entusiasmaram e escreveram textos espetaculares. Por meio da literatura de cordel esses alunos expuseram suas angústias, derrotas e desejos. Foi um desabafo de forma literária sobre a vida dura que levam e os sonhso que têm. O ponto negativo foi o fato de alguns professores ficarem presos ao Avançando na Prática e não utilizaram efetivamente as atividades da AAA, até por encontrarem dificuldade para reproduzir o material. Houve uma interferência e um redirecionamento para que isso não se repita nas próximas oficinas.
Os professores realizaram a proposta de atividade de forma interativa e produtivamente, planejaram as atividades propostas e sugeriram outras. Foi um momento lúdico e produtivo, houve uma encenação da música “Bom Dia” e a apresentação de propostas de atividades inovadoras. Após este momento, foi feita a avaliação do encontro e a reflexão sobre as unidades 10 e 11, que serão assuntos da próxima oficina que se realizará no dia 23 de maio.
Edinília Nascimento Cruz - Professora Formadora do Município de Itacarambi.
RELATÓRIO I - OFICINAS INTRODUTÓRIAS
Lenvantando Voo
Abrem-se os livros, abrem-se as mentes,
Abrem-se os horizontes, estraçalham-se as correntes...
No dia 24 de abril de 2009, finalmente demos início ao GESTAR II aqui no Município de Itacarambi. Realizamos as duas oficinas introdutórias no período de 8 horas. Iniciamos com a abertura oficial do curso com a participação da Coordenadora Pedagógica do GESTAR, dos Professores Formadores Língua Portuguesa e Matemática e dos e Cursistas. Os professores tomaram conhecimento sobre a finalidade e o funcionamento do programa e os fundamentos da proposta pedagógica do GESTAR e das ações integrantes.
Posteriormente, os professores foram divididos por disciplinas e dirigiram-se para as salas oficinas previamente preparadas para que fosse dado início aos trabalhos. Primeiramente foi realizado um momento de acolhida e reflexão, no qual os professores participantes puderam se apresentar, refletir, emocionar-se e expressar expectativas com relação ao GESTAR, um novo desafio que teriam pela frente.
Foi feita uma explanação sobre o Guia Geral, abordando a necessidade e a importância da formação continuada de professores. Foi apresentado o currículo do GESTAR de Língua Portuguesa, evidenciando o objetivo geral do programa, as especificidades do GESTAR, as competências esperadas dos professores ao final do programa, e sobre a organização da proposta pedagógica. Os professores fizeram questionamentos tendo sido um momento importante, pois muitos estavam apreensivos e no decorrer das explanações demonstraram mais tranquilidade.
Os professores receberam os quites com o material, quando tiveram o primeiro contato para conhecimento e análise. Neste momento foi explicada toda a dinâmica das oficinas, a metodologia do curso e o trabalho que cada um deve. Foi feito um esclarecimento detalhado de modo que todos compreendessem as necessidades das adequações curriculares e integração do GESTAR ao planejamento. Muitas foram às dúvidas e os questionamentos, mas por fim todos entenderam e demonstraram entusiasmo.
Na segunda oficina introdutória no período da tarde, fizemos uma reflexão sobre o texto de Rubem Alves “Gaiolas e Asas” e foi um momento riquíssimo para refletir e repensar a prática de sala de aula. Muitas vezes preocupados em cumprir o que está no programa, nem sempre há tempo para o professor refletir se realmente tais conteúdos estão sendo úteis ou não para os alunos.
Após este momento, realizou-se explanação dialogada sobre gêneros textuais por meio de slaides. Os professores interagiram, tiraram dúvidas e compartilharam informações. A turma é composta de 23 professores cursistas e alguns estão bem avançados no discurso, outros, porém, estão iniciando agora, então tornou-se necessária a mediação para que as discussões atingissem a todos.
Na parte final da oficina, os professores foram informados sobre o projeto pedagógico a ser desenvolvido na sala de aula referência. Apresentada passo a passo a estrutura do projeto, foi solicitado que cada professor fizesse o diagnóstico da turma para identificar uma situação problema para que a partir daí pudessem elaborar o projeto. Também foi explicado sobre o portfólio que cada um deveria montar como parte da avaliação do programa e solicitado o memorial de vida acadêmica e o memorial de leitura para que fizessem parte da composição do portfólio, além dos relatórios reflexivos da prática de sala de aula.
Por fim, a oficina foi finalizada com a mensagem “Seja Brilhante”, que leva a refletir sobre a capacidade de que todo ser humano é capaz de melhorar a cada dia. Realizou-se também um momento de avaliação do encontro e todos demonstraram otimismos e boia disposição, tendo sido um momento contagiante e motivador, apesar de ser num sábado após uma semana de trabalho e muitos estarem cansados, mas a vontade e o desejo de tentar fazer algo diferente foi maior. A satisfação ficou evidente no semblante de cada professor.
Edinília Nascimento Cruz - Professora Formadora do Município de Itacarambi.
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